"O bom administrador é aquele que conduz seu grupo até o destino almejado."
(Autor desconhecido)


Administração


Significado do símbolo

O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.

Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum.

“O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)”

“As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”

“As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (…) as laterais, as metas a serem atingidas”



Blog destinado as postagens das atividades do Projeto Integrador da Faculdade Castro Alves e compartilhamento de informações.


Tema:
“As pessoas e as organizações”



Curso de Administração no Brasil

Os cursos de Administração no Brasil têm uma historia muito curta, principalmente se compararmos com as dos Estados Unidos, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881, sendo que somente em 1952 se iniciou o ensino da Administração no Brasil.

O contexto para a formação da Administração no Brasil começou a ganhar contornos mais claros na década de 40. A partir desse período, acentua-se a necessidade de mão-de-obra qualificada e, conseqüentemente, da profissionalização do Ensino da Administração. Fazia-se necessário à formação de pessoal especializado para planificação de mudanças, em uma sociedade que passava de um estágio agrário para o industrial. Tratava-se de formar, a partir do sistema escolar, um Administrador profissional, apto para atender o processo de industrialização. Tal processo desenvolveu-se de forma gradativa, desde a década de 30, porém, acentuou-se por ocasião da regulamentação da profissão, em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o dia do Administrador.

O ensino da Administração está relacionado ao processo de desenvolvimento do país, durante o governo de Getulio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O surgimento da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) marcaram o ensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos no Brasil, contribuindo para o processo de desenvolvimento do país.

Com a regulamentação da profissão o Conselho Federal de Educação fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração e também teria que haver o estágio supervisionado de seis meses para obter o diploma. A partir dessa regulamentação procurou-se instituir organismos que controlassem o exercício da profissão. Foram criados, então, os Conselhos Regionais de Administração (CRA´s).

Fonte: CFA (Conselho Federal de Administração)


sábado, 5 de junho de 2010

** O indivíduo e a organização na visão dos Estruturalistas, Teoria dos Sistemas e Neoclássicos **


Os estruturalistas utilizaram, para estudar as organizações, uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, para conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia. Como ambas eram incompatíveis, era preciso uma nova teoria que visualizasse a organização de forma abrangente, de forma envolvente, em toda a sua complexidade social, estrutural e econômica, e não de forma fracionada.
O indivíduo era visto como “homem organizacional” que reflete uma personalidade cooperativa e coletivista, passando a desempenhar diferentes papéis nas organizações e necessita ter as seguintes características: ser capaz de ter permanente desejo de realização, ser tolerante às frustrações, ser flexível e ser capaz de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho rotineiro em detrimento das vocações pessoais.
Visavam tratar a organização sob o ponto de vista da estrutura, das pessoas e do ambiente. Essa teoria envolve os seguintes aspectos organizacionais: organização formal e informal. Eles discordam de que haja harmonia de interesse entre patrões e empregados (como afirmavam os Clássicos), ou de que essa harmonia deve ser preservada pela Administração através de uma atitude compreensiva e terapêutica (como afirmavam os Humanistas). Para eles os conflitos são elementos geradores das mudanças e do desenvolvimento da organização.
Preocupavam-se com o estudo das organizações na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.
Quanto às recompensas salariais e materiais (Clássicos), assim como as sociais e simbólicas (Humanistas), as organizações passam a utilizar os incentivos mistos: recompensas sociais são importantes nas organizações, mas isso não diminui a importância das recompensas materiais. Utilizavam essas recompensas para motivar as pessoas.
Conclui-se que a Teoria Estruturalista é uma transição para a Teoria dos Sistemas.


Introduziu-se na teoria administrativa, após perceber a necessidade de uma visão mais ampla, a necessidade de uma síntese e integração das teorias que a precederam, através de uma amplitude nas suas abordagens, em consequência uma quantidade maior de variáveis apropriadas e de suma importância para a administração, à cibernética permitiu o desenvolvimento e a operacionalização das ideias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada.
O indivíduo era visto como “homem funcional” em contraste com o conceito do “homo economicus” da Teoria Clássica, do “homem social” da Teoria das Relações Humanas, do “homem organizacional” da Teoria Behaviorista. O individuo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas ações em um conjunto de papeis, mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas de papel. As organizações são sistemas de papeis, nas quais pessoas desempenham papeis.
As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento. A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas, não somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. O enfoque do todo e das partes, de dentro e de fora, do total e da especialização, da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia.
Nessa nova abordagem organizacional, o importante é ver o todo e não cada parte isoladamente para enxergar o emergente sistêmico. 


Essa teoria surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, corrigindo os exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e condensando-os com outros conceitos igualmente válidos e relevantes das Teorias das Relações Humanas, da Burocracia, Estruturalista, Behaviorista e dos Sistemas. Destacam-se a ênfase na prática da administração, ênfase nos princípios gerais de gestão, ênfase nos objetivos e resultados e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.
O indivíduo passa a ser visto como “homem administrativo”, um ser racional e social voltado para o alcance de objetivos.  Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações. Enfatiza as funções do administrador: o planejamento, a organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo.
A organização passa a ser um sistema social com objetivos a serem alcançados racionalmente.  São valorizados os seguintes aspectos: caráter formal e informal, integração entre objetivos organizacionais e individuais, incentivos mistos, técnica social básica.  Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a descentralização proporciona.
É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser estruturada, dimensionada e orientada. Contrapondo a Teoria Clássica que preconizava a máxima eficiência, a Teoria Neoclássica busca a eficiência ótima através da eficácia. Um dos melhores produtos desta Teoria é o modelo de Administração por Objetivos (APO).



Atividade de Teoria da Administração I
Professor: Vaner José do Prado
Assunto: A Teoria Estruturalista, Teoria do Sistemas e Teoria Neoclássica


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