"O bom administrador é aquele que conduz seu grupo até o destino almejado."
(Autor desconhecido)


Administração


Significado do símbolo

O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.

Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum.

“O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)”

“As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”

“As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (…) as laterais, as metas a serem atingidas”



Blog destinado as postagens das atividades do Projeto Integrador da Faculdade Castro Alves e compartilhamento de informações.


Tema:
“As pessoas e as organizações”



Curso de Administração no Brasil

Os cursos de Administração no Brasil têm uma historia muito curta, principalmente se compararmos com as dos Estados Unidos, onde os primeiros cursos na área se iniciaram no final do século XIX, com a criação da Wharton School, em 1881, sendo que somente em 1952 se iniciou o ensino da Administração no Brasil.

O contexto para a formação da Administração no Brasil começou a ganhar contornos mais claros na década de 40. A partir desse período, acentua-se a necessidade de mão-de-obra qualificada e, conseqüentemente, da profissionalização do Ensino da Administração. Fazia-se necessário à formação de pessoal especializado para planificação de mudanças, em uma sociedade que passava de um estágio agrário para o industrial. Tratava-se de formar, a partir do sistema escolar, um Administrador profissional, apto para atender o processo de industrialização. Tal processo desenvolveu-se de forma gradativa, desde a década de 30, porém, acentuou-se por ocasião da regulamentação da profissão, em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o dia do Administrador.

O ensino da Administração está relacionado ao processo de desenvolvimento do país, durante o governo de Getulio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O surgimento da Fundação Getulio Vargas (FGV) e a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) marcaram o ensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos no Brasil, contribuindo para o processo de desenvolvimento do país.

Com a regulamentação da profissão o Conselho Federal de Educação fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração e também teria que haver o estágio supervisionado de seis meses para obter o diploma. A partir dessa regulamentação procurou-se instituir organismos que controlassem o exercício da profissão. Foram criados, então, os Conselhos Regionais de Administração (CRA´s).

Fonte: CFA (Conselho Federal de Administração)


sábado, 5 de junho de 2010

** O indivíduo e a organização na visão dos Estruturalistas, Teoria dos Sistemas e Neoclássicos **


Os estruturalistas utilizaram, para estudar as organizações, uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, para conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia. Como ambas eram incompatíveis, era preciso uma nova teoria que visualizasse a organização de forma abrangente, de forma envolvente, em toda a sua complexidade social, estrutural e econômica, e não de forma fracionada.
O indivíduo era visto como “homem organizacional” que reflete uma personalidade cooperativa e coletivista, passando a desempenhar diferentes papéis nas organizações e necessita ter as seguintes características: ser capaz de ter permanente desejo de realização, ser tolerante às frustrações, ser flexível e ser capaz de adiar as recompensas e poder compensar o trabalho rotineiro em detrimento das vocações pessoais.
Visavam tratar a organização sob o ponto de vista da estrutura, das pessoas e do ambiente. Essa teoria envolve os seguintes aspectos organizacionais: organização formal e informal. Eles discordam de que haja harmonia de interesse entre patrões e empregados (como afirmavam os Clássicos), ou de que essa harmonia deve ser preservada pela Administração através de uma atitude compreensiva e terapêutica (como afirmavam os Humanistas). Para eles os conflitos são elementos geradores das mudanças e do desenvolvimento da organização.
Preocupavam-se com o estudo das organizações na sua estrutura interna e na interação com outras organizações.
Quanto às recompensas salariais e materiais (Clássicos), assim como as sociais e simbólicas (Humanistas), as organizações passam a utilizar os incentivos mistos: recompensas sociais são importantes nas organizações, mas isso não diminui a importância das recompensas materiais. Utilizavam essas recompensas para motivar as pessoas.
Conclui-se que a Teoria Estruturalista é uma transição para a Teoria dos Sistemas.


Introduziu-se na teoria administrativa, após perceber a necessidade de uma visão mais ampla, a necessidade de uma síntese e integração das teorias que a precederam, através de uma amplitude nas suas abordagens, em consequência uma quantidade maior de variáveis apropriadas e de suma importância para a administração, à cibernética permitiu o desenvolvimento e a operacionalização das ideias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada.
O indivíduo era visto como “homem funcional” em contraste com o conceito do “homo economicus” da Teoria Clássica, do “homem social” da Teoria das Relações Humanas, do “homem organizacional” da Teoria Behaviorista. O individuo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas ações em um conjunto de papeis, mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas de papel. As organizações são sistemas de papeis, nas quais pessoas desempenham papeis.
As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento. A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas, não somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. O enfoque do todo e das partes, de dentro e de fora, do total e da especialização, da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e da eficácia.
Nessa nova abordagem organizacional, o importante é ver o todo e não cada parte isoladamente para enxergar o emergente sistêmico. 


Essa teoria surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, corrigindo os exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e condensando-os com outros conceitos igualmente válidos e relevantes das Teorias das Relações Humanas, da Burocracia, Estruturalista, Behaviorista e dos Sistemas. Destacam-se a ênfase na prática da administração, ênfase nos princípios gerais de gestão, ênfase nos objetivos e resultados e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo.
O indivíduo passa a ser visto como “homem administrativo”, um ser racional e social voltado para o alcance de objetivos.  Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações. Enfatiza as funções do administrador: o planejamento, a organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo.
A organização passa a ser um sistema social com objetivos a serem alcançados racionalmente.  São valorizados os seguintes aspectos: caráter formal e informal, integração entre objetivos organizacionais e individuais, incentivos mistos, técnica social básica.  Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a descentralização proporciona.
É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser estruturada, dimensionada e orientada. Contrapondo a Teoria Clássica que preconizava a máxima eficiência, a Teoria Neoclássica busca a eficiência ótima através da eficácia. Um dos melhores produtos desta Teoria é o modelo de Administração por Objetivos (APO).



Atividade de Teoria da Administração I
Professor: Vaner José do Prado
Assunto: A Teoria Estruturalista, Teoria do Sistemas e Teoria Neoclássica


segunda-feira, 31 de maio de 2010

** Comportamento humano nas Organizações **

Referencias bibliográficas:
  1. KANAANE, R. Comportamento humano nas organizações: O homem rumo ao século XXI. São Paulo, Atlas, 1999
Sobre o autor
Roberto Kanaane é Pedagogo, Psicólogo, Mestre e Doutor pela USP, Sócio-Diretor da Roka Consultoria. Membro da Academia Paulista de Psicologia, ocupando a cadeira nº 21. Coordenador da Pós-Graduação lato sensu, em Gestão de Pessoas junto ao Centro Universitário Monte Serrat. Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação em: Marketing da Qualidade Total, Controladoria Estratégica; Administração Hoteleira; Administração Hospitalar; Vendas, Liderança Estratégica e Sistema Integrado de Qualidade junto a UMC (Universidade Mogi das Cruzes). Professor da Fundação Instituto de Administração – FIA e PUC São Paulo, atuando em Programas de Pós-Graduação em Gestão de Negócios. Professor Pleno junto a Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Atua em Organizações públicas e privadas de pequeno, médio e grande portes nos seguintes segmentos: Empresarial, Industrial, Saúde (laboratório, hospitais e clínicas), Comercial, Hoteleiro, Universitário e Gastronômico.
Resumo da obra
Segundo (Kanaane), o homem é caracterizado como um ser social, cujas relações tendem a direcionar suas vontades e seus valores, o caráter do indivíduo seria formado a partir de valores existentes na sociedade, incorporados de acordo com o grupo social ao qual pertence, de modo a garantir sua auto-afirmação, mantendo sua individualidade. As experiências de vida e as relações de trabalho criam um conjunto de condicionamentos e aprendizados que interferem nas interações sociais e profissionais mantidas no ambiente de trabalho, onde fica clara a necessidade constante dos indivíduos e da organização rever posturas e comportamentos diante das demandas organizacionais e sociais. Desta forma, o direcionamento no indivíduo tende a possibilitar a livre comunicação, contribuindo para uma maior autonomia, estimulando à criatividade e outros benefícios, focando as pessoas e aos grupos e desta forma, gerando a cooperação, comprometimento, interação e uma total atuação em grupo, diminuindo assim as competições através da valorização do comportamento humano de forma ampla e fazendo que circule em todos os níveis hierárquicos.
Quando se relaciona homem x trabalho, (Kanaane) estabelece que a insatisfação do indivíduo está diretamente relacionada ao resultado decorrente do seu trabalho. A mudança para uma boa satisfação poderá ser medida através das condições que indicam a qualidade de vida no trabalho, que são facilitadores para alcançar o bem estar do funcionário e dependem de fatores pessoais ou situacionais, podemos citar: salários justos, tecnologia, volume de trabalho, ambiente seguro e saudável, valorização pessoal, reconhecimento, crescimento profissional, garantias de empregabilidade e autonomia. Já o clima organizacional, atua como o condicionante para a saúde mental das organizações, dos trabalhadores e das relações externas, seria determinado pela motivação dos indivíduos e por aspectos formais da administração, além de fatores externos.
Sendo assim, (Kanaane) afirma que os indivíduos numa organização são os principais responsáveis pelo crescimento da produtividade e que não se pode ser obtido apenas e somente com tecnologia e processos. Valorizar o indivíduo a participar das decisões da organização a mesma, irá obter um maior rendimento, logo podemos perceber o comprometimento dos indivíduos com a própria organização e com o seu ambiente de trabalho, irá externar um melhor desenvolvimento organizacional. O trabalho, além de proporcionar sobrevivência e subsistência no mundo, possibilita também ao indivíduo exercer sua potencialidade de criação, desde que as condições ambientais e profissionais sejam facilitadoras, levando à pleno êxito.
Cada vez mais se tem exposto a preocupação com a qualidade de vida dos trabalhadores e dirigentes no cotidiano das empresas. Neste enfoque, fatores associados à motivação, à comunicação e à participação dos trabalhadores estão cada vez mais presentes, sendo evidente que a presença de tais fatores reflete no ambiente organizacional, que atua como facilitador da efetiva integração entre o empregado, a chefia e a organização de modo global. Portanto, vemos que o comportamento humano é geralmente conseqüência da saúde física e mental de uma organização, dos seus trabalhadores e das suas interações sociais. Semelhantes nas organizações, ou em nossas vidas, a motivação é a força que as manterá em movimento.
Conclusão
É importante que as organizações tenham a visão da importância de valorizar o potencial humano, com essa valorização estarão abrindo canais para que os indivíduos possam gradualmente ampliar as suas idéias acerca de si mesmos, dos outros e da própria organização. Este novo enfoque certamente levará ao desenvolvimento de um homem com melhores perspectivas e visões globais, que tenderá a conceber a si mesmo, aos outros e à própria organização de maneira integrada; os subsistemas que a compõem passarão a atuar de forma independente, possibilitando-lhe maior dinamismo dos sistemas de trabalho, que se apropriam da tecnologia, sem perder de vista os fatores humanos contidos. O autor nos dá uma idéia coesa e clara sobre tais estruturas e pensamentos. O conhecimento das forças motivacionais ajuda os gestores a compreenderem as atitudes de cada empregado no trabalho. Assim os mesmos podem lidar com cada empregado de maneira particular e singular, de forma eficiente e conciliadora. Algumas organizações se preocupam em implantar a administração participativa e, com isso, adotam mecanismos onde destacam as estratégias, mas além das facilidades também há dificuldades. O comportamento humano depende diretamente do clima organizacional, mas como cada indivíduo possui características singulares, é necessário que a organização dê mais valor ao que motiva cada funcionário para, assim, poder lidar com as diferenças e atingir seus objetivos, contando com a satisfação e qualidade de vida do trabalhador.
Atividade de Psicologia
Professora: Roberta Marback
Assunto: Comportamento humano nas organizações

domingo, 30 de maio de 2010

** A importância do conhecimento humanístico para a carreira do administrador **



"...assim como ninguém aprende tanto sobre um assunto como o homem que é obrigado a ensiná-lo, também ninguém se desenvolve tanto como o homem que tenta ajudar os outros  a se auto-desenvolverem..." (Peter Drucker, 1996)


Este resumo é baseado em uma pesquisa realizada por estudantes do curso de Graduação de Administração da UFSC levanta a analise dos currículos utilizados no curso de Graduação de Administração da UFSC. O objetivo da pesquisa é despertar uma discussão crítica nas Universidades a respeito do verdadeiro propósito de uma instituição de ensino superior e ao que ela se propõe. Isso devido as Universidades muitas vezes desviam-se, do propósito de investigação e disseminação da verdade, procurando atender primeiramente as necessidades imediatistas do mercado e das pessoas que procuram capacitação.
Inicialmente o artigo nos traz pressupostos de alguns estudiosos que apontam as verdadeiras funções de uma Universidade no processo de desenvolvimento do aluno durante a sua Graduação e como deveria ser a formação do mesmo. Nos dias atuais é muito comum a inserção dos jovens nas Universidades, particulares ou não, em busca somente de uma qualificação a mais a fim de atender as demandas do mercado. Este ciclo faz com que as Universidades contemporâneas vivam cada vez mais em função de uma lógica de mercado e não sua aplicação também social.  
 
“...confundir a formação universitária com a preparação do estudante só para o desempenho de determinadas atividades é empobrecer, limitar uma formação ampla e criativa para privilegiar o saber imediato, o aprendizado da execução, oposto ao da humanização do próprio homem...”(Crippa, 1996)
 
O administrador, além de ser habilitado em uma formação técnica, deve possuir também uma formação humanística. Para desenvolver com qualidade as tarefas que lhe são atribuídas é preciso conhecimento, mas também é preciso atitude e visão para usar corretamente e em sua totalidade o seu conhecimento. Na sociedade atual o grande desafio é acompanhar as constantes mudanças com eficácia e ao mesmo tempo entender seus semelhantes e manter uma visão crítica e interativa do mundo. No entanto, a Academia está se distanciando cada vez mais da sua principal finalidade que é o de formar profissionais, não somente especializados em executar tarefas e sim profissionais mais humanistas. O conhecimento nas Universidades se encontra cada vez mais fragmentado e isolado. As disciplinas não se comunicam em contrapartida os debates sobre estruturas de produção e a transmissão do conhecimento são mais intensos a cada dia. A multidisciplinaridade propõe uma estrutura para a solução de determinados problemas e ou desafios, utilizando informações de duas ou mais especialidades. Esta mesma multidisciplinaridade pode proporcionar a ligação entre o tecnicismo e o humanismo, com maior ênfase e comunicação entre as disciplinas mais divergentes2.
O humanismo estuda valores ligados ao homem. Se a universidade focar só na especialização técnica dos estudantes, futuramente esses estudantes serão profissionais limitados, pois é preciso ter uma visão globalizada para atender a todos de maneira eficiente. O conhecimento técnico-científico é o que mais tem valor, mas só com esse conhecimento, na maioria das vezes, não se chega ao objetivo esperado. A universidade precisa formar, além de profissionais capacitados para um limitado mercado de trabalho, profissionais que contribuam de uma forma mais humana para a sociedade, que sejam formadores de opiniões e criativos diante das adversidades4.
É necessário transformar a competição em competência. As pessoas precisam trabalhar juntas e unir esforços visando novos conhecimentos. É imprescindível se ter uma visão geral do saber e encarar a educação como uma atividade permanente para a vida toda.  O propósito desta pesquisa é de mostrar que a Graduação em Administração necessita de um novo enfoque, deixando com que matérias técnicas deixem o eixo principal da matriz curricular e volte-se mais para um enfoque maior no desenvolvimento humano, com ênfase no desenvolvimento total do individuo. Enquanto a universidade se limitar a uma grade curricular fechada e meramente técnica, administradores não terão uma formação humanística e continuarão sendo detentores de uma limitada área técnica do conhecimento3.
Atualmente o treinamento técnico-cientifico é mais valioso nas matrizes curriculares dos Cursos de Administração, porém o mesmo está mais voltado para atender necessidades imediatas do mercado. Com essa realidade, o distanciamento aumenta cada vez mais do verdadeiro propósito da formação do estudante universitário, o conhecimento amplo e uma formação humanista.


Bibliografia:
1.      Buss, Ricardo Niehues; Reinert, José Nilson; O Humanismo na formação do administrador: caso UFSC;
2.      http://www.portaldomarketing.com.br/pensamento cientificoadministraca;
3.      Revista Exame, Numero 398, Ano 12, pag.37-42, A formação do Administrador no Brasil;
4.      Tatiane Crescêncio, Oscar Dalfovo Dr, Ricardo Alencar de Azambuja, Paulo, Roberto Dias, Gestão do Conhecimento e o Perfil do Novo Administrador, Revista Brasileira de Administração, Ano 15, Numero 412, Pag. 54-62.


Atividade de Humanidades I
Professora: Aldenora Cristina Costa
Assunto: Formação Humanística do Administrador

segunda-feira, 3 de maio de 2010

** Administradores x Emoções **




Vídeo retirado após conclusão do semestre.



Atividade de Educação das Emoções I
Professora: Angelina Rio de Athayde
Assunto: Administradores e suas emoções

sexta-feira, 23 de abril de 2010

** O indivíduo e a organização na visão dos clássicos e dos humanistas **



Homo economicus  x homem social
Para os clássicos o indivíduo era visto como um ser limitado e motivado apenas pelo dinheiro e recompensas materiais. Acreditavam então, que o funcionário para ser eficiente precisava apenas repetir várias vezes sua tarefa sendo pago para obedecer e não para pensar. Em síntese, o homem procura o trabalho não porque tem empatia por ele, mas sim como um meio de ganhar a vida e seu sustento familiar por meio do salário que o mesmo proporciona.
Para os humanistas o indivíduo passa a ser visto como um “homem social” que deve estar motivado e satisfeito. Era motivado por suas necessidades humanas e estavam em busca de satisfação através dos grupos sociais. Passa então, a ser valorizado o potencial humano e suas competências.

Divisão mecanicista x grupos

A organização para os clássicos era vista como uma máquina. A Teoria Clássica recebeu a denominação de teoria da máquina pelo simples fato de considerar a organização sob a ótica do comportamento mecânico: lei da ação e reação. A organização deve ser formatada tal como uma máquina. Existia a tendência em esperar que as atividades fossem realizadas com eficiência e de forma rotineira, confiável e previsível. Eles se preocupavam com a organização com ênfase nas tarefas e nas estruturas. Era valorizada só a função econômica: produzir bens e serviços para garantir o equilíbrio externo.
A organização para os humanistas era vista como uma rede social complexa. Existia a tendência em esperar que as atividades fossem realizadas também com eficiência, mas levando em conta as características pessoais de seus funcionários. A organização além de valorizar a função econômica, também valorizava a função social: distribuir satisfações entre os participantes para garantir o equilíbrio interno.


Conclusão

Na maior parte do tempo estamos inseridos nas Organizações influenciando diretamente nos objetivos e metas organizacionais. Com a racionalização no ambiente das Organizações, começa-se a identificar que o comportamento do funcionário afeta a estrutura e funcionamento da organização. Percebe-se então que uma organização não é constituída só pelo pensamento gerencial e sim pela soma de pessoas, máquinas, métodos de trabalho, políticas administrativas, criatividade, recursos financeiros e outros.
É preciso existir um equilíbrio interno e externo. A organização para os clássicos e para os humanistas tinha o mesmo objetivo: produzir. Ocorre que para obter resultados utilizavam conceitos diferentes em relação ao indivíduo. As pessoas geram os maiores problemas para organização, mas também é através delas que os problemas são solucionados. As relações interpessoais e o emaranhado social dos trabalhadores devem ser considerados aspectos relevantes para a Administração.



Atividade de Teoria da Administração I
Professor: Vaner José do Prado
Assunto: Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas

sexta-feira, 26 de março de 2010

** Crítica cinematográfica sobre o filme "O terminal" **



O terminal, filme de Steven Spielberg, se passa no terminal aéreo e tem como personagem principal Viktor Navorski que parte da Krakozhia, fictício país do Leste Europeu, com destino a Nova Iorque com o objetivo de cumprir uma promessa que fez ao seu pai. Ao chegar no aeroporto, Viktor não consegue autorização para entrar nos Estados Unidos, pois durante sua viagem seu país sofreu um golpe de Estado. Com as fronteiras fechadas e seu passaporte invalidado ele também não poderia retornar a Krakozhia até que os Estados Unidos conhecessem a reclassificação diplomática de seu país e até isso acontecer ele era inaceitável.
Retido por Frank Dixon, diretor do aeroporto, ele é obrigado a permanecer por tempo indeterminado e por não entender a língua não consegue compreender o que está acontecendo. Através de uma comunicação mista o diretor tentou, sem êxito, explicar o golpe de Estado usando um saco de batatas e uma maçã. O aeroporto internacional era bem organizado e cumpria as leis, mas existiu falha da direção em não ter um intérprete e em nenhum momento tentaram providenciar alguém que entendesse a língua de Viktor. Começa então, um problema de comunicação já que o emissor e o receptor não dominavam o mesmo código linguístico.
Mesmo sem o entendimento, Viktor foi colocado no diferente universo do terminal e não conseguiu se comunicar com ninguém. Quando precisou de informação para usar o telefone se deu conta de que estava completamente só em meio aquela multidão, pois sua presença nem era notada. O canal mais utilizado foi os meios visuais, mas este combinado aos meios sonoros foi o que fez ele compreender o que estava ocorrendo em seu país. Foi através do hino nacional da sua pátria e das imagens do noticiário na TV que formam uma linguagem mista. Diante da dificuldade de entender e ser entendido Viktor foi obrigado a buscar alternativas que facilitassem a comunicação.
A linguagem não verbal predominou no início, mas depois ele procurou observar as pessoas e suas rotinas e deixou de se comunicar de forma peculiar e não compreendida e encontrou meios que facilitaram sua interação.
As imagens, as sinalizações, os sinais luminosos e sonoros, as cores e os gestos foram explorados como diversas formas de comunicação. Viktor, inteligentemente, ficou atento a todas as formas. Ele comparou livros do seu idioma com o do idioma local, encontrou maneiras de ganhar dinheiro, se aproximou de alguns funcionários e conseguiu sobreviver no diferente universo do terminal.
Sua forma de agir e de se esforçar para se comunicar possibilitou o surgimento de romance, amizade, solidariedade e admiração, mas a falta de domínio da língua também possibilitou o surgimento de uma armadilha e ele ficou prestes a sair do terminal. Não saiu porque percebeu que estava sendo filmado, mas se saísse seria preso por infringir as leis daquele país.
Em meio a incertezas e regras Viktor também teve a oportunidade de decidir uma situação conflituosa da maneira que desejasse ao ser chamado para conversar com outro estrangeiro que dominava seu código. Sua sábia solução sensibilizou muitos funcionários e através de uma linguagem não verbal expressaram sua admiração: colocaram em vários locais a fotocópia da palma de sua mão e passaram a enxergá-lo como herói.        
          Depois de nove meses seu país estava livre da guerra e ele conseguiu cumprir seu objetivo, mas por pouco seria adiado. Ao ser chantageado e perceber que seus novos amigos seriam prejudicados, ele preferiu ser leal, mas foi surpreendido quando um desses amigos deixou claro que a promessa que ele tinha que cumprir era mais importante e que não poderia desistir depois de tanta espera e esforço. A palavra é a  unidade da linguagem mais usada na comunicação interpessoal, mas no filme fica claro o quanto as demais linguagens foram exploradas e eficazes. Mostra também a importância da linguagem na vida do ser humano.      
Atividade de Língua Portuguesa
Professora: Lícia Margarida Dias
Assunto: As formas de linguagem